sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Moeda Social na Cidade de Deus - Repórter Rio (11/08/2011)


Para entender o que é Moeda Social




Entidades Canadenses conhecem o Movimento de ECOSOL no Brasil



Prestem atenção ai na matéria....extrai do site do Fórum Brasileiro.É muito importante sabermos o que está acontecendo .Se faz necessário estarmos antenados, para que saibamos que não estamos só no movimento Solidário. Somos uma rede que não para....está o tempo todo em movimento. Precisamos nos sintonizar e estarmos assim também...o tempo todo em movimento....A Economia Solidária é algo que está acontecendo e nós sabemos que podemos ,sim, vivermos de modo sustentável, vivermos do nosso artesanato. Temos é que nos conscientizarmos disso e "bola pra frente". Somos um movimento que vem  crescendo. Fazemos parte de novos conceitos, novas atitudes. Somos uma rede que gira no mundo...Vamos que vamos!

29 de setembro de 2011
Fonte: IMS
O Instituto Marista de Solidariedade (IMS), entidade que compõe a Coordenação Executiva do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), recepcionou representantes da organização não governamental canadense CECI – Centro de Estudos e de Cooperação Internacional, promovendo uma reunião onde foi possível estabelecer diálogo com o Fórum e organizações parceiras.
A reunião ocorreu na quarta-feira (28), na sede do IMS, em Brasília. Marilena Bioli, diretora para a América Latina e Michel Chaurette, representante do Projeto Uniterra do CECI, que desenvolve ações de fortalecimento do Comércio Justo, apresentaram a organização. Segundo os representantes, a primeira visita ao Brasil tem a intenção de conhecer melhor o Movimento de Economia Solidária nacional, em especial o FBES, além de conhecer redes econômicas solidárias e de comércio justo, com real interesse em contribuir para seu fortalecimento e, ainda, buscar novos parceiros que sejam voluntários, estagiários, formadores ou divulgadores de experiências para o projeto Uniterra.
Após a exibição do filme Cidade Solidária, produzido pelo IMS, as entidades se apresentaram e promoveram um debate, onde foram sugeridas formas para se avançar na parceria. As entidades convidadas trouxeram casos concretos de iniciativas e muitas ideias de ações para promover interação com outros países da América Latina, promover e fortalecer eventos nacionais com caráter internacional, além de criação de campanhas e atividades de formação e mobilização. O CECI, que tem atuado na promoção e apoio a projetos de turismo comunitário sustentável e a organizações para o acesso a mercados locais e internacionais de produtos de artesanato, apoia ainda o intercâmbio entre diferentes parceiros.
Além do IMS, estiveram na reunião representantes do Centro de Formação em Economia Solidária do Distrito Federal, Instituto Marista de Assistência Social, Associação Nacional de Cooperativismo de Crédito da Economia Familiar e Solidária (Ancosol), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Distrito Federal (FETA / DF), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), Central do Cerrado, Cáritas Arquidiocesana de Brasília, Cáritas Brasileira, Movimento de Amparo ao Trabalhador Rural (MATR), Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IBRADEC), Central Única dos Trabalhadores / Distrito Federal, Centro de Diversidade Cultural Espaço 35, Empreendimentos Econômicos Solidários Coopart, Empreendimentos Econômicos Solidários Solidart e Empreendimentos Econômicos Solidários Instituto Maria do Barro.

Prestem atenção, nas novidades....fiquem atentos....


29 de setembro de 2011
Por Joaquim Melo
Image
Fonte: www.outromundo-noticiaboa.blogspot.com
Simplesmente imperdível! Na próxima sexta-feira, dia 30, no Canal Futura, às 15h e ao vivo: Lucinha, líder comunitária e coordenadora do Banco Comunitário Cidade de Deus e Sandra Magalhães, coordenadora de Moedas Sociais do Instituto Palmas, estarão lado a lado, dialogando sobre a importância das moedas sociais locais circulantes para o desenvolvimento local.

Comercial WWF - Preserve Seu Planeta

Precisamos prestar muito a atenção nos nossos atos, nas nossas atitudes...
E ainda sermos multiplicadores das ideias de mudanças de atos, comportamentos, para que possamos conservar nosso planeta. Um dia não estaremos mais aqui...mas nossos filhos, nossos netos,estarão.
Que tenhamos todos, um final de semana lindo.
Feira Cultural e PolliShopping ( Sábado e Domingo)
Vamos que vamos...

domingo, 25 de setembro de 2011

III Feira Regional de Economia Solidária

Aconteceu como o previsto, a  III Feira Regional de Economia Solidária, no Calçadão de Osasco,nesse final de semana ( sexta e sábado) o dia todo que Deus deu.
As tendas estavam lindas...muito bem distribuídas.
 02 tendas pra Artesanato em Geral/ 01 tenda pra o  pessoal de Costura/01 tenda pra  Artes Plásticas ( o pessoal das telas)/ 01 tenda pra o pessoal da Reciclagem / 01 tenda pra o pessoal da Agricultura Urbana e Sementes ( as pankararés) e 01 para Alimentação.
Tudo correu muito bem , sempre ao som de boa música. estamos agora, aguardando já, a IV feira, que será no mês de Dezembro.
A Secretaria de Desenvolvimento,Trabalho e Inclusão, nas pessoas dos coordenadores, técnicos , não mediu esforços para que realmente acontecesse tudo dentro dos padrões, tudo conforme o que tinha decidido em reunião. ( nossos agradecimentos)
De agora em diante, a tendência é só aumentar o zelo, carinho entre os solidários, atenção, responsabilidade,profissionalismo, para que tudo fique ainda melhor.
Parabéns aos participantes todos.
Aos leitores, fiquem atentos na data do próximo evento,que será em Dezembro.
( Maria da Paixão, cantando...com seu pessoal)...foi bonita a apresentação. Diria que , sublime.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

III Feira Regional de Economia Solidária
Não deixem de ir....participar



Olá povo do Oeste Metropolitano de Economia Solidária!
Participem e visitem a III Feira Regional da Economia Solidária em Osasco, nos dias 23 e 24 de setembro, sexta e sábado desta semana, e conheça, compre os produtos da Economia Solidária da nossa Região.
A Feira terá seis tendas:
- Artesanato em geral
- Artesanato com materiais recicláveis e sementes (etnia Pankararé)
- Telas
- Agricultura Urbana
- Produtos da area textil e serviços
- Alimentação

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Uma nova economia a serviço da Vida, acontece: Economia Solidária

Sexta e Sábado, Dias 23 e 24, acontecerá no Centro de Osasco, bem no Calçadão, de frente com o Osasco Plaza Shopping, Feira Regional de Economia Solidária. O dia todo , todo o grupo estará comercializando seus produtos. Mil e uma novidades. Compareçam!
[III Feira Regional]

Ser solidários uns com os outros.  Isso é fundamental.  O grupo, que é regional, trabalha comercializando os seus produtos. Alguns fazem trabalhos manuais, outros o artesanato, ainda tem os que lidam com a alimentação, plantio orgânico, reciclagem...todos num só propósito: lutar por uma nova economia. Uma economia solidária.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011



Rodada de Negócios   [em Osasco]




Vai acontecer no mês de Novembro, na cidade de Osasco, o evento Rodada de Negócios, para que o pessoal da rede de economia solidária, os empreendimentos, estejam participando.
Rodada de Negócios acontece através do Sebrae ,Ciesp, e aqui na cidade de Osasco,vai acontecer através do  Centro Público de Economia Solidária ,junto com a Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão.


( Abaixo, os objetivos das Rodadas de Negócios)


Objetivos das Rodadade Negócios
Os objetivos desses encontros são vários, entre eles:

· Facilitar a aproximação e o intercâmbio comercial e tecnológico entre empresas;  

· Estimular parcerias;  

· Despertar o interesse comercial comum;  

· Criar ambiente propício e saudável para os encontros de negócios;  

· Possibilitar o acesso a novos mercados;  

· Aproximar ofertantes e demandantes de produtos e serviços. 

Benefícios para os participantes

As empresas ofertantes conseguem benefícios específicos com as Rodadade Negócios, como:

· Identificação e captação de novos fornecedores, compradores e parceiros;  

· Possibilidade de contato direto com grandes empresas e redes;  

· Oportunidadede realização rápida de negócios;  

· Troca de informações;  

· Conhecimento de mercados potenciais e abertura de novos mercados;  

· Realização de parcerias e intercâmbios em âmbito nacional e internacional;  

· Contato com maior número de empresas;  

· Aquisição de know-how (conhecimento, capacitação e habilidade para realizar uma tarefa) e acesso a novas tecnologias;  

· Aumento do volume de vendas. 

As empresas demandantes, por sua vez, também conseguem vários benefícios nas RodadadeNegócios:

· Divulgação e marketing institucional;  

· Integração com a comunidade empresarial;  

· Busca de novas parcerias;  

· Identificação, em curto prazo, de novos fornecedores;  

· Maior conhecimento do mercado. 

As datas das Rodadade Negócios são fixadas pelos Sebraes estaduais. Para saber mais detalhes, basta entrar em contato com o Sebrae no seu estado.

domingo, 18 de setembro de 2011


Entendendo o Fórum Brasileiro de Economia Solidária




Bom , estamos num dia feliz de domingo....muito o que fazer, feira na ponte pra irmos daqui a pouco, feira do PollyShopping que já começou e vai até de tardezinha,almoço em familia, casa pra botarmos em ordem,nossas artes pra nos deliciarmos, enfim...mil e uma atividade e de quebra, estou cá a colocar informações novas no blog. E pra quem gosta de se informar, bóra lá .A matéria de hoje, é sobre o Fórum Brasileiro de Economia Solidária.Se deliciem. Abraços. Bom domingo pra nós.





O FBES é, antes de tudo, fruto do processo histórico que culminou no I Fórum Social Mundial (I FSM), que contou com a participação de 16 mil pessoas vindas de 117 países, nos dias 25 a 30 de janeiro de 2001. Dentre as diversas oficinas, que promoviam debates e reflexões, 1.500 participantes acotovelam-se na oficina denominada “Economia Popular Solidária e Autogestão” onde se tratava da auto-organização dos/as trabalhadores/as, políticas públicas e das perspectivas econômicas e sociais de trabalho e renda.

A manifestação de interesses e a necessidade de articular a participação nacional e internacional do I FSM propiciaram a constituição do Grupo de Trabalho Brasileiro de Economia Solidária (GT- Brasileiro), composto de redes e organizações de uma diversidade de práticas associativas do segmento popular solidário: rural, urbano, estudantes, igrejas, bases sindicais, universidades, práticas governamentais de políticas sociais, práticas de apoio ao crédito, redes de informação e vínculo às redes internacionais. As doze entidades e redes nacionais que em momentos e níveis diferentes participavam do GT-Brasileiro eram: Rede Brasileira de Socioeconomia Solidária (RBSES); Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS); Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional (FASE); Associação Nacional dos Trabalhadores de Empresas em Autogestão (ANTEAG); Instituto Brasileiro de Análises Sócio-Econômicas (IBASE); Cáritas Brasileira; Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST/CONCRAB); Rede Universitária de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares (Rede ITCPs); Agência de Desenvolvimento Solidário (ADS/CUT); UNITRABALHO; Associação Brasileira de Instituições de Micro-Crédito (ABICRED); e alguns gestores públicos que futuramente constituíram a Rede de Gestores de Políticas Públicas de Economia Solidária.

O GT-Brasileiro buscou a unidade na diversidade, favorecendo a construção da identidade do campo da denominada “Economia Solidária”, graças à prática de respeitar as contribuições diversas de cada região e especificidades de suas organizações. Não apenas isso. Sabia que era necessário investir na divulgação, caracterizar suas atividades e se constituir como uma articulação de dimensão nacional. É a partir deste grupo que se propõe a constituição de um fórum em dimensão nacional. Nisso, tanto a realização das plenárias quanto a elaboração dos Princípios da Economia Solidária foram decisivas para ampliar e, ao mesmo tempo, caracterizar seu campo de ação. O movimento que vinha sendo articulado pelo GT-Brasileiro era constituído principalmente por entidades de assessoria/ fomento e por um segmento de gestores públicos e apontava, desde o início, para a necessidade de combinar a ampliação regional com o investimento em empresas e empreendimentos do campo da denominada “Economia Solidária”. Faltava uma política pública nacional de Economia Solidária e um processo de enraizamento, constituído principalmente através de empreendimentos de economia solidária e empresas de autogestão nas di ersas regiões do país.

No final de 2002, decorrente do processo eleitoral que culminou com a vitória do Governo Lula, o GT-Brasileiro elaborou a Carta ao Governo Lula intitulada “Economia Solidária como Estratégia Política de Desenvolvimento”. Aquele documento de interlocução com o futuro governo apresentava as diretrizes gerais da Economia Solidária e reivindicava a criação da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES). Durante a I Plenária Brasileira de Economia Solidária, realizada em São Paulo, nos dia 9 e 10 de dezembro de 2002, contando com mais de 200 pessoas - entre trabalhadoras/es de empreendimentos associativos, entidades de representação, entidades de assessoria/ fomento e gestores de políticas públicas – foi aprovada e encaminhada a Carta.

A II Plenária, realizada durante o FSM de janeiro de 2003, em Porto Alegre, foi aberta pelo GT-Brasileiro e presidida pelo professor Paul Singer. Neste evento foi publicado e distribuído o livro: “Do Fórum Social Mundial ao Fórum Brasileiro de Economia Solidária” para as/os 800 participantes, constituídos principalmente por representantes de empreendimentos, entidades de fomento e redes internacionais. A Plenária definiu agenda de mobilização de debates e sensibilização pelas regiões do país e legitimou o GT-Brasileiro como promotor do processo de mobilização da Economia Solidária.

Em junho de 2003 realizou-se a III Plenária Brasileira de Economia Solidária, que contou com um processo preparatório de mobilização em 17 estados, e teve a participação de 900 pessoas de diversas partes do país. Foi neste evento que foi criada, de forma definitiva, a denominação Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES). A SENAES foi constituída pouco antes deste evento. O FBES saiu desta III Plenária com a incumbência de articular e mobilizar as bases da Economia Solidária pelo país em torno da Carta de Princípios e da Plataforma de Lutas aprovadas naquela oportunidade. Além de se definir a composição e funcionamento do FBES, foi iniciado um processo interlocução do FBES com a SENAES com o compromisso de promover um intercâmbio qualificado de interesses econômicos, sociais e políticos, numa perspectiva de superar práticas tradicionais de dependência, que tanto têm comprometido a autonomia necessária ao desenvolvimento das organizações sociais. Outro fruto decorrente daquele evento foi o desencadeamento da criação dos fóruns estaduais e regionais que puderam garantir, por sua vez, a realização do I Encontro Nacional de Empreendimentos de Economia Solidária com trabalhadoras/es advindos de todos os estados. Este encontro teve um total de 2 500 pessoas e aconteceu nos dias 13, 14 e 15 de agosto de 2004.

Neste processo, a Economia Solidária foi desafiada a gerir abastecimento, comercialização, trabalhar com moeda social, promover rodadas de negócio, realizar feiras em todos os estados, fazer campanha de consumo consciente, comércio justo e solidário, constituir redes, cadeias produtivas, finanças solidárias, trabalhar no campo do marco legal (especialmente: lei geral do cooperativismo e cooperativa de trabalho).

Durante o III FSM, em Porto Alegre, realizou-se uma reunião de dezenas de representantes da América Latina, o que promoveu, por meio de seminários, encontros e feiras, a ampliação das perspectivas de integração regional do movimento de Economia Solidária e, com isso, o trabalho de articulação com a América Latina entrou definitivamente na agenda do FBES.

Em 2006, após a realização das Conferências Estaduais, quando foram escolhidos as/os delegadas/os e definidas as reivindicações e propostas, realizou-se a I Conferência Nacional de Economia Solidária, em Brasília, no período de 26 a 29 de junho. Na Conferência foram discutidas as resoluções voltadas à participação no Conselho Nacional de Economia Solidária e propostas para políticas públicas para a Economia Solidária.

Quanto à organização e funcionamento, integram o FBES os três segmentos do campo da Economia Solidária: empreendimentos da economia solidária, entidades de assessoria e/ou de fomento e gestores públicos.

Empreendimentos Econômicos Solidários são organizações com as seguintes características: 1) Coletivas (organizações suprafamiliares, singulares e complexas, tais como associações, cooperativas, empresas autogestionárias, clubes de trocas, redes, grupos produtivos, etc.); 2) Seus participantes ou sócias/os são trabalhadoras/es dos meios urbano e/ou rural que exercem coletivamente a gestão das atividades, assim como a alocação dos resultados; 3) São organizações permanentes, incluindo os empreendimentos que estão em funcionamento e as que estão em processo de implantação, com o grupo de participantes constituído e as atividades econômicas definidas; 4) Podem ter ou não um registro legal, prevalecendo a existência real; 5) Realizam atividades econômicas que podem ser de produção de bens, prestação de serviços, de crédito (ou seja, de finanças solidárias), de comercialização e de consumo solidário;

Entidades de assessoria e/ou fomento são organizações que desenvolvem ações nas várias modalidades de apoio direto junto aos empreendimentos solidários, tais como: capacitação, assessoria, incubação, pesquisa, acompanhamento, fomento à crédito, assistência técnica e organizativa;

Gestores públicos são aqueles que elaboram, executam, implementam e/ou coordenam políticas de economia solidária de prefeituras e governos estaduais.

A articulação e representação nacional se dão através da Coordenação Nacional. Dela participam 16 entidades e redes nacionais, além de 3 representantes de cada Fórum Estadual de Economia Solidária (FEES). Destes, integram a Coordenação Nacional 3 representantes estaduais, sendo que 2 são trabalhadoras/es de empreendimentos (buscando contemplar o setor rural e o urbano) e 1 de entidade ou de rede de gestores. Para o trabalho de interlocução com movimentos sociais e instituições privadas e públicas além de gestão política do cotidiano, existe a Coordenação Executiva Nacional, composta por 13 representantes: 7 representantes de empreendimentos das regiões do país (2 do Norte, 2 do Nordeste, 1 do Sul, 1 do Sudeste e 1 do Centro-oeste); 5 representantes das Entidades e Redes nacionais e 1 representante da Rede de Gestores de Políticas Públicas de Economia Solidária. Além disso, a Coordenação Executiva tem a função de acompanhar os trabalhos da Secretaria Executiva Nacional, sediada em Brasília.

Na estrutura atual das instâncias nacionais do FBES, as entidades e redes nacionais são de diferentes naturezas: há entidades e redes nacionais de representação de empreend imentos (Abcred, Anteag, Concrab, Ecosol, Unicafes, Unisol Brasil); entidades e redes nacionais de assessoria, pesquisa e fomento (ADS/CUT, Cáritas Brasileira, FASE Nacional, Ibase, IMS, PACS, Rede ITCPs, Rede Unitrabalho); redes mistas (Rede Brasileira de Socioeconomia Solidária); e a Rede de Gestores de Políticas Públicas de Economia Solidária.

A Rede Nacional de Gestores de Políticas Públicas de Economia Solidária é uma articulação de gestores e gestoras de políticas de economia solidária de Prefeituras, Governos Estaduais e do Governo Federal que surgiu por iniciativa de gestores e gestoras de políticas públicas que participaram do processo de criação do FBES desde 2001, com a missão de ampliar cada vez mais o debate e a proposição de ferramentas adequadas dentro do Estado brasileiro para o fomento ao desenvolvimento da economia solidária, bem como estimular e fortalecer a organização e participação social deste segmento nas decisões sobre as políticas públicas.

Neste período de apenas alguns anos de vida do FBES, vimos um expressivo crescimento da Economia Solidária e de sua organização. Se em 2002 a organicidade da Economia Solidária se manifestava em apenas cinco estados, em 2003 as plenárias estaduais foram realizadas em 17 estados. A partir de 2006, os Fóruns Estaduais estão presentes em todos os 27 estados do Brasil. O crescimento também tem promovido articulações e intercâmbios internacionais, especialmente com América Latina na Rede Intercontinental para a Promoção da Economia Solidária (RIPESS). Contudo, os avanços e a institucionalização, especialmente, através da criação da SENAES do Conselho Nacional, requerem definição cada vez maior do papel político e estratégico do FBES na luta e construção de um projeto de sociedade.

Numa breve avaliação do processo de constituição, pode-se dizer que o movimento de Economia Solidária alcançou, em parte, o reconhecimento, a visibilidade e a legitimidade necessária. Agora, caracterizar e identificar o FBES são ações prioritárias no sentido de demarcar o campo da denominada Economia Solidária. Nisso, o Mapeamento da Economia Solidária e a elaboração do Atlas da Economia Solidária no Brasil são, ao mesmo tempo, frutos da política de integração do movimento da ES com o governo (Ministério do Trabalho e Emprego, através da SENAES) e instrumentos para a qualificação do nosso trabalho e demarcar o campo da Economia Solidária.
para saber mais: www.fbes.org.br


Informações de contato

sábado, 17 de setembro de 2011

Sobre produtos que tem a cara do Brasil

Tenho estudado sobre Eduardo Barroso Neto, que é designer e tem um blog que foca um olhar diferente , um olhar de designer sobre a sociedade. É muito interessante os seus escritos. Discute bastante sobre artesanato e tudo que foca, é embasado na identidade própria. A tão procurada identidade. Ele, além de ser graduado em designer, é professor e conferencista,convidado de mais de 50 universidades pelo mundo afora.
Estou, no momento,lendo uma apostila dele sobre :  "O que é Artesanato", que tem 43 páginas de puro aprendizado.
Leiam esse artigo, que com certeza, todos gostarão. Vale a pena.
( por Rosi Ribeiro)



A cara do Brasil
[texto de Eduardo Barroso Neto]
Quais são os produtos que têm a cara do Brasil, ícones de nossa cultura material, singulares e expressivos e de uso/consumo consagrado?

Uma lista básica começa com as sandálias havaianas; a garrafa escura de cerveja de 700 ml; o berimbau; o pandeiro e o tamborim; o copo americano; o orelhão; a jangada nordestina; a caixinha de fósforos de madeira; a cuia de tomar chimarrão no sul e a de tacacá no norte; o guaraná; o pão de queijo; o pé de moleque; o licor de jabuticaba...

Reconhecer todos estes produtos é o primeiro passo para criar um acervo de referências possíveis de serem utilizadas em outros contextos, na construção de uma nova oferta de produtos, mais qualificados e sintonizados com as novas demandas do mercado. 

Na nova “economia da experiência” os produtos que tenham histórias para contar, que remetam a fatos e lugares, saberes e fazeres tradicionais são muito mais valorizados e desejados. O desafio é colocar em evidências estes atributos, diversificar e direcionar a oferta. Produtos capazes de despertar a curiosidade e o desejo nas pessoas identificadas com a singularidade das raízes culturais brasileiras, acompanhando o crescimento da demanda por bens simbólicos com forte identificação cultural com um determinado território.

O Brasil esta em uma curva ascendente na colocação destes produtos no comercio internacional, crescimento que deve ser potencializado com os próximos eventos mundiais que aqui ocorrerão. O Brasil esta na moda, dizem os mais otimistas.

A proposta de desenvolver um design de características vernaculares, ou seja, que utilize os elementos mais expressivos da cultura brasileira, fazendo uso dos repertórios e códigos simbólicos singulares, reavivando tradições e fazeres próprios e exclusivos de um determinado grupo social, é mais do que uma proposta, é um desafio e uma nova janela de oportunidades para as pequenas empresas industriais e artesanais. 

Um “olhar para dentro”, indispensável para dar a partida no processo criativo diferenciado, não se consegue à distância. É necessário a vivência e o mergulho no cotidiano. Muitos são os territórios culturais que conformam o Brasil e me cada um deles uma matriz cultural existe e precisa somente ser revelada. 

Em cada vivência dela extrair os cheiros, os sabores, os perfumes, as cores, as histórias, os mitos e ritos do lugar. É necessário o olhar educado, capaz de separar o particular do geral, capaz de distinguir aqueles objetos e imagens que de tão vistas não são mais percebidas e de tão tocadas já não são mais sentidas. 

Resgatar o brilho destas imagens e produtos em novos produtos é fazer com que se transformem no brilho no olhar do turista.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

MOV09101


Oficinas Cirandas em Osasco


[vídeo caseiro, mas que mostra o funcionamento das oficinas cirandas na cidade de Osasco]

Marcelo Braz, educador e tecnólogo, faz parte do Comitê de Gestores do Centro Público de Osasco, fala sobre as oficinas cirandas que já acontecem em Osasco.


( a matéria abaixo, esclarece todos os questionamentos, todas as dívidas em relação ao funcionamento das oficinas cirandas.)
Vale a pena ler atentamente...


OFICINAS PONTOS DE APOIO CIRANDAS: Informações