quarta-feira, 28 de março de 2012

Moeda Social

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MERCADO DE TROCAS SOLIDARIAS / ECOBANCO / MOEDA SOCIAL
O QUE É MOEDA SOCIAL?
MOEDA SOCIAL é um “bônus” que se utiliza em transações entre grupos de pessoas ou
empreendimentos dispostos a cultivar a confiança, cooperação, solidariedade, transparência e a
distribuição da riqueza entre todos os participantes do jogo da vida, em vez da especulação,
competitividade e concentração da riqueza em poucas mãos. Em eventos da Economia Solidária
vem-se utilizando distintas moedas sociais: em janeiro de 2005, no Fórum Social Mundial de Porto
Alegre, o TXAI foi utilizado por primeira vez. TXAI é uma palavra que significa “companheiro”,
“amanhã” e “metade preciosa de mim, metade de mim em você” para a tribo kaxinawá, da floresta
tropical do Peru e do Brasil; ela foi escolhida como homenagem às primeiras nações do continente,
em razão de seu significado, que evoca compromisso e reciprocidade nas relações sociais. Também
existem o ECO SAMPA criado em São Paulo e a moeda MATE, no Rio Grande do Sul, para uso em
eventos massivos.
COMO FUNCIONA A MOEDA SOCIAL ?
A moeda social funciona como uma moeda complementar similar a outras existentes na atualidade,
em países de todas as regiões do mundo. Os exemplos mais conhecidos são os pioneiros LETS do
Canadá, Europa e Austrália, os SELs provenientes da França, e os milhares de grupos/clubes de
“trocas solidárias” na América Latina, além de múltiplos sistemas no Japão e Coréia. Uma
característica particular é que a moeda social não tem juros nem valor de reserva, isto é, não pode
ser depositada nos bancos para produzir mais dinheiro. Em outras palavras, moeda social favorece a
produção e não a especulação. Como são produzidas para ativar as economias locais, as moedas
sociais devem ser utilizadas num âmbito restringido, durante um período de tempo também
restringido: ao final do evento devem voltar ao lugar de origem e assim “forçar” as pessoas que as
usam a “comprar” tanto quanto “venderam”, respeitando um princípio básico das trocas solidárias:
não acumular a moeda, que é um simples instrumento de intercambio e não uma mercadoria, como a
moeda oficial.

terça-feira, 27 de março de 2012

Fazemos parte,




Bom dia pessoas queridas...

Hoje, quero falar bem ao pé de ouvido,em especial, com as mulheres de um modo geral. Estive no Rio de Janeiro dos dias 21 ao 25 desse mês para atender a empresa que trabalha com as tintas em spray Colorgin e tinha, na maioria, mulheres nas bancadas fazendo as oficinas. 
Pude perceber  que muito estamos avançando no lado profissional pelo fato de que estamos tendo que dar conta das despesas no dia a dia e também no final do mês. Durante os intervalos entre uma oficina e outra , nas conversas com as meninas, ouvi histórias que me serviram de lição de vida. Mulheres que fazem artesanato pra se distrair, outras que dependem disso pra sobreviver,outras que fazem pra aprender e depois repassar o aprendizado, algumas que me acompanham pela TV desde a época da Ana Maria Braga ( 1996), outras que até junto do marido , montaram oficinas,lojas,atelies. Enfim, nós mulheres estamos tomando conta de uma fatia do mercado ,descobrindo um meio de subsistência e dando conta dos gastos.
Fiquei feliz, na realidade, porque fazemos parte de uma fatia de pessoas importantes no mercado de trabalho., que é embasado na criatividade,garra e que faz acontecer através de desenvolvimento de oportunidades.
Logo na entrada da feira, achei um grupo de mulheres que são da Ecosol do Rio de Janeiro [ Economia Solidária ],que trabalham com reaproveitamento de material e que estavam fazendo sucesso por lá.
A Mulher está em todo canto da sociedade fazendo acontecer e isso não podemos deixar de lado.
Um bom dia a todos e a todas as queridas companheiras de trabalho. Vamos que vamos, porque Juntos seremos Maiores.

[ na foto, as meninas que fazem arte na Ecosol Rio de Janeiro]
escrito por Rosi Ribeiro- artista plástica-

terça-feira, 6 de março de 2012

Na Assembléia Legislativa
Semana passada, na sexta feira, grupo da Economia Solidária daqui da cidade de Osasco, esteve na Assembléia Legislativa no evento que envolveu a Lei da Economia Solidária.
Osasco está atento às mudanças,afinal, Economia Solidária é uma Nova Economia que está acontecendo.

















domingo, 4 de março de 2012

Achei bem interessante...doida pra comprar...kkkk
Vamos que vamos.
Bom e Feliz domingo a todos.



Economia Solidária - Uma Abordagem Internacional (Coleção Sociedade e Solidariedade)

Autor:FRANÇA FILHO, Genauto Carvalho de; LAVILLE, Jean-Louis
Ano:2004
ISBN:85-7025-724-4.
P�ginas:198

Resumo:
Economia Solidária - Uma Abordagem Internacional (Coleção Sociedade e Solidariedade)

Editora: Editora da UFRGS / EDUFBA

À Venda no CIAGS: R$20,00



FRANÇA FILHO, Genauto Carvalho de; LAVILLE, Jean-Louis. Economia solidária: uma abordagem internacional. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004. 198 p. (Coleção Sociedade e Solidariedade). ISBN 85-7025-724-4.


Este livro lança um olhar sobre a realidade de uma outra economia que se gesta em diferentes partes do mundo a partir de iniciativas, sobretudo de natureza cooperativista e associativa, oriundas da sociedade e dos meios populares. Essa outra economia é mais conhecida sob o termo de Economia solidária, em razão da sua vocação a posicionar o princípio no centro da sua prática de elaboração de atividades econômicas.
O livro apresenta análises com perspectivas sociológicas e antropológicas conduzindo a uma redefinição do sentido do agir econômico em sociedade, abrindo ao leitor possibilidade de compreensão de uma multiplicidade de princípios capazes de influenciar o comportamento econômico, entre o simples interesse material, a redistribuição e a reciprocidade.